sexta-feira, 5 de outubro de 2012

NOVA ENTREVISTA DE LAUREN KATE

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Quatro livros e quatro anos depois, isso se parece como o fim de uma era como uma fã, mas e pra você? Está sendo difícil terminar a série e dizer adeus para os seus personagens, ou purificante?
O final da série é tão certo para os personagens que eu na verdade achei realmente satisfatório de escrever. Houveram momentos no inicio do livro que eu chorei – uma primeira vez pra mim. Eu sei que terá momentos no futuro que eu irei sentir falta de alguns dos personagens – não Luce e Daniel, eu acho (nós realmente dissemos adeus para os dois nos melhores termos). Mas por agora, estou ansiosa pelo futuro, em relação a novos personagens e novos mundos e novas histórias de amor.

Você está animada para mudar para os novos projetos? A liberdade é um pouco assustadora?
Estou definitivamente animada para trabalhar no meu mais novo projeto. O sucesso dos livros Fallen me surpreenderam, mas eu acho que aprendi a canalizar o suporte dos meus fãs e toda a energia dessa experiência em criar novas séries.
Qual foi o momento mais recompensador enquanto escrevia?
O processo inteiro na verdade, de escrever e reescrever até publicar e encontrar os fãs, foi recompensador. Eu aproveitei o final de cada livro, ver o conceito da imagem da capa pela primeira vez, e poder encontrar meus fãs pessoalmente na turnê. É um processo excitante e eu acho que cada parte é muito recompensadora e dá honra.
E o mais dificil? 
Uma das dificuldades escrevendo uma série é que eu acho importante que a série cresça junto com os leitores. Mesmo que a idade de Luce mude apenas algumas semanas no intervalo entre os livros, os leitores cresceram cerca de nove meses a um ano desde quando um livro é publicado para quando o próximo é lançado. Eu tento crescer Luce em grandes saltos com cada livro, assim como os leitores fazem.
Deve ser dificil não esquecer a quantidade de detalhes históricos em um livro enquanto se desenvolve o romance, mas eu lembro que você postou fotos de enormes pilas de livros de mitos e história enquanto escrevia Paixão, e tenho certeza que só vimos uma parte deles. Quanto tempo você gastou com pesquisas para escrever a série?
Com Fallen eu tive que começar improvisando porque sabia muito pouco sobre Angeologia. Eu li tudo que eu pude sobre paraíso, inferno, anjos e demônios – na bíblia, em textos apócrifos como os livros de Enoque, em uma pesquisa crítica, e uma ficção como Paraíso Perdido. Paixão foi mais enraizado pelas histórias e locações. Muitas das cenas no livros aconteceram em locais que eu havia visitado – Chitzen Itza, Versailler, Jerusalem, The Globe em Londres – mas muitos dos outros saíram dos meus locais preferidos em romances que eu amei. Você poderá ver alusões a Hemingway em um hospital em Milão, a Bulgacov no capítulo de Moscou, a Wilkie Collins e Gaitskill em Helston, só pra nomear alguns.

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